segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

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É, eu não vivo numa novela...

Querendo ser diferente...

A minha ansiedade me enfeitiça...
Me oferece maças invenenadas o tempo todo...
Tira coelhos de cartolas, faz apareçer moedas atrás das orelhas...Mas esses são apenas algus truques baratos...
O pior é quando ela me faz crer que o amor da minha vida é aquele ilustre desconhecido, que apenas sorriu por cortesia.
A ansiedade mata o prazer da espera...
A ansiedade espanta as borboletas do meu jardim.

Novo o velho...

Vejo o velho passado me sorrir nas novas experiências.
E é engraçado. Às vezes olho aquele sorriso e me parece belo um, refrigério...
Às vezes olhos o mesmo sorriso e me parece um pouco apático, desdentado e sedento, sedento de presentes que ele quer colher e imolar como sacrifício à deusa culpa...